Alguns dias atrás estava com alguns amigos discutindo sobre a mídia e sua manipulação, e um amigo defendia a Globo como sendo a única dotada de uma ética jornalística que as outras emissoras não teriam, nesse momento pude perceber o quanto a Globo consegue através de um formato de jornal dito por ela "passiva", manipular e enganar seus telespectadores.
Se olharmos com um olhar mais crítico podemos perceber o quanto esta empresa de comunicação consegue lograr os seus telespectadores através de seu jornalismo, mostrando apenas a versão que interessa a ela e seus parceiros. Um exemplo mais claro disso, é quando deflagra uma greve em algum segmento da sociedade. A Globo e não só ela como toda a mídia burguesa, rapidamente vai mostrar os prejuízos que esta greve esta causando para a sociedade. Pouco é mostrado o motivo real da greve e o que aqueles trabalhadores estão sofrendo com salários baixos entre outras reivindicações.
Sinceramente não sei qual o pior: A Globo e a Record com seu jornalismo dito "Parcial", ou o a "Band" com o seu espalhafatoso e preconceituoso Datena. (Cito aqui também Rede TV, SBT, e toda mídia burguesa)
E olha que não estamos falando de programas como BBB e Fazenda. Porque aí o buraco é mais embaixo ainda.
É nesse momento que podemos perceber o quanto o nosso povo brasileiro carece de uma mídia que possa trazer cultura, política, informação, educação, cidadania de uma forma passiva realmente sem que esteja a mercê de Empresas que patrocinam este espetáculo com o único objeto de lucrar e lucrar.
Pela CPI da Mídia urgente!!!!!
Pela CPI da Mídia urgente!!!!!
Vejamos Agora uma reportagem retirada do site Pragmatismo Político
Globo, Folha e Abril ameaçam governo Dilma em caso de CPI da Mídia
Principais grupos de comunicação fecham pacto de não
agressão e transmitem ao planalto a mensagem de que pretendem retaliar o
governo se houver qualquer convocação de jornalistas ou de empresários do
setor. Porta-voz do grupo na comissão é o deputado Miro Teixeira. Na
Inglaterra, um país livre, o magnata Rupert Murdoch depôs ontem
Há exatamente uma semana, o executivo Fábio Barbosa,
presidente do grupo Abril e ex-presidente da Febraban, foi a Brasília com uma
missão: impedir a convocação do chefe Roberto Civita pela CPI sobre as
atividades de Carlos Cachoeira. Jeitoso e muito querido em Brasília, Barbosa
foi bem-sucedido, até agora. Dos mais de 170 requerimentos já
apresentados, não constam o nome de Civita nem do jornalista Policarpo
Júnior, ponto de ligação entre a revista Veja e o contraventor Carlos
Cachoeira. O silêncio do PT em relação ao tema também impressiona.
Surgem, aos poucos, novas informações sobre o
engavetamento da chamada “CPI da Veja” ou “CPI da mídia”. João Roberto Marinho,
da Globo, fez chegar ao Palácio do Planalto a mensagem de que o governo seria
retaliado se fossem convocados jornalistas ou empresários de comunicação. Otávio
Frias Filho, da Folha de S. Paulo, também aderiu ao pacto de não agressão.
E este grupo já tem até um representante na CPI. Trata-se do deputado Miro
Teixeira (PDT-RJ).
Na edição de hoje da Folha, há até uma nota emblemática
na coluna Painel, da jornalista Vera Magalhães. Chama-se “Vacina” e diz o que
segue abaixo:
“O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) vai argumentar na
CPI, com base no artigo 207 do Código de Processo Penal, que é vedado o
depoimento de testemunha que por ofício tenha de manter sigilo, como
jornalistas. O PT tenta levar parte da mídia para o foco da investigação”.
O argumento de Miro Teixeira é o de que jornalistas não
poderão ser forçados a quebrar o sigilo da fonte, uma garantia constitucional.
Ocorre que este sigilo já foi quebrado pelas investigações da Polícia
Federal, que revelaram mais de 200 ligações entre Policarpo Júnior e Carlos
Cachoeira. Além disso, vários países discutem se o sigilo da fonte pode ser
usado como biombo para a proteção de crimes, como a realização de grampos
ilegais.
Inglaterra, um país livre
Pessoas que acompanham o caso de perto estão convencidas
de que Civita e Policarpo só serão convocados se algum veículo da mídia
tradicional decidir publicar detalhes do relacionamento entre Veja e Cachoeira.
Avalia-se, nos grandes veículos, que a chamada blogosfera ainda não tem força
suficiente para mover a opinião pública e pressionar os parlamentares. Talvez
seja verdade, mas, dias atrás, a hashtag #vejabandida se tornou o assunto mais
comentado do Twitter no mundo.
Um indício do pacto de não agressão diz respeito à forma
como veículos tradicionais de comunicação noticiaram nesta manhã o depoimento
de Rupert Murdoch, no parlamento inglês. Sim, Murdoch foi forçado a depor numa
CPI na Inglaterra para se explicar sobre a prática de grampos ilegais
publicados pelo jornal News of the World. Nenhum jornalista, nem mesmo
funcionário de Murdoch, levantou argumentos de um possível cerceamento à
liberdade de expressão. Afinal, como todos sabem, a Inglaterra é um país livre.
O Brasil se vê hoje diante de uma encruzilhada: ou opta
pela liberdade ou se submete ao coronelismo midiático.
Um comentário:
eu apenas acho a globo menos sensacionalista e não faz com que você fique ouvindo sempre a mesma notícia até surgir outra mais "lucrativa".!
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