TODOS ÀS RUAS EM 15 DE ABRIL!
Vivemos
um momento de descontentamento social e grande polarização política no país.
De
um lado uma contra-ofensiva conservadora, com manifestações que tentam
canalizar essa insatisfação para uma agenda de retrocesso. Elas tiveram eco no
Congresso Nacional – que tornou-se um reduto do atraso político, sob o comando
de Cunha e Renan Calheiros – e pautou propostas como: a redução da maioridade
penal, a PL 4330 da terceirização, a lei antiterrorismo, a autonomia do BC e a
PEC da Corrupção, que legaliza as doações empresariais para as eleições. A
direita tenta impor a sua agenda política semeando a intolerância e o ódio,
propondo políticas que incentivam o racismo, o machismo e a LGBTfobia.
De
outro lado, o governo federal faz a opção de jogar o custo da crise mundial no colo dos trabalhadores. O
ajuste fiscal e as medidas propostas pelo ministro Joaquim Levy reduzem
direitos dos trabalhadores, dificultam o acesso a políticas e direitos sociais,
corta investimentos para educação e moradia. Associado ao aumento de tarifas,
que vem sendo seguido por vários governos estaduais, só agrava a situação do
mais pobres. Sem falar na crise da água em São Paulo que é de responsabilidade
do governo tucano no estado.
A
política de ajuste fiscal do Governo Federal é indefensável e dá espaço para
que as bandeiras levantadas pela direita ganhem apoio.
Entendemos
que a saída da crise é pela esquerda. O ajuste deve sim ser feito, mas taxando
aqueles que sempre lucraram com as crises. É preciso taxar as grandes fortunas,
os lucros e os ganhos com a especulação financeira e na bolsa de valores,
limitar a remessa de lucros para o exterior, reduzir drasticamente os juros
básicos da economia e uma auditoria da dívida pública. O caminho para mudanças
populares no país um Programa de Reformas Estruturais como a tributária, que
implante a progressividade nos impostos, a urbana para atender a enorme demanda
habitacional do país, a agrária que garanta trabalho e soberania e segurança
alimentar para a população e a democratização dos meios de comunicação.
O
enfrentamento da corrupção deve ser feito com a defesa clara de uma Reforma
Política Democrática, com o fim do financiamento empresarial das eleições e o
aprofundamento da participação popular. Neste sentido é preciso fortalecer
iniciativas como o projeto da Coalização Pela Reforma Política Democrática, a
Campanha por uma constituinte do sistema político e o Devolve Gilmar, que exige
a retomada imediata do julgamento da ADI 4650, obstruída escandalosamente a um
ano pelo Ministro Gilmar Mendes.
Por
tudo isso estaremos nas ruas no próximo dia 15 de abril. É fundamental
construir uma agenda política alternativa que combata as propostas da direita e
que ao mesmo tempo defenda os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras contra
os ajustes antipopulares propostos pelos governos estaduais e federal. Essa
agenda comum deve ser a base para a unificação de todos os setores populares e
da esquerda em torno de um calendário de mobilizações em defesa e ampliação dos
direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, do povo pobre e de todos os setores
oprimidos da sociedade. Deve também apoiar todas as iniciativas de luta e
resistência, como a greve dos professores de São Paulo. Contra a direita, por
mais direitos.
A
pauta do nosso Ato está focada em 3 eixos:
1
– Em defesa dos direitos sociais: Não ao PL 4330 da terceirização e ao ajuste
antipopular dos Governos. Pela taxação das grandes fortunas, dos lucros e da
especulação financeira!
2
– Combate a corrupção, com o fim do financiamento empresarial das campanhas
eleitorais!
3
– Não às pautas conservadoras, à redução da maioridade penal e ao golpismo!
Contra o genocídio da juventude negra!
A saída para a crise são as Reformas Populares!
Dia 15 de Abril, às 17 horas, no Largo da Batata, em São Paulo.
Ocorrerão mobilizações também no Rio de Janeiro, Belo Horizonte,
Fortaleza e Curitiba, dentre outras capitais.
Reserve
sua agenda, convide mais pessoas e venha para a rua construir uma alternativa
popular para o Brasil.
Convocam:
Movimento dos
Trabalhadores Sem Teto (MTST)
Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
Partido Socialismo e
Liberdade (PSOL)
Central Única dos
Trabalhadores (CUT)
Intersindical -
Central da classe trabalhadora
Fora do Eixo / Mídia
Ninja
Articulação Igreja e
Movimentos Sociais
Igreja Povo de Deus em
Movimento (IPDM)
Uneafro
Coletivo Juntos
Rua - Juventude
anticapitalista
Coletivo Construção
Movimento de Luta nos
bairros e favelas (MLB)
Círculo Palmarino
Juventude Socialismo e
Liberdade (JSOL)
Movimento de Luta por
Moradia (MLM)
Partido Comunista
Revolucionário (PCR)
Pólo Comunista Luis
Carlos Prestes
Movimento Periferia
Ativa
Movimento de Mulheres
Olga Benário
Rede Emancipa
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